Ernesto Chicuembo tinha subido na vida. Mudara a sua palhota para a grande avenida, à entrada da cidade, e estava pronto para tomar mulher.
Aos Domingos, atravessava a Avenida do Baobab na sua bicicleta, transístor incorporado por meio de uma complicada arquitectura de arames, ouvindo marrabentas.
Olhava as moças de capulana, com olhar de apreciador. Elas, por entre risinhos, mostravam o seu agrado.
Na sua cubata da avenida, tinha um tapete de terra batida, telhado de colmo, uma esteira e pouco mais. Mas sentia-se como num palácio, em comparação com as instalações cimentadas de que dispunha nas traseiras das vivendas dos brancos. Um dia...
Assim partilhava Ernesto o pensamento com todos os outros que se tinham visto impedidos de decidir o destino da sua própria terra, por furores colonialistas.
Aos Domingos, atravessava a Avenida do Baobab na sua bicicleta, transístor incorporado por meio de uma complicada arquitectura de arames, ouvindo marrabentas.
Olhava as moças de capulana, com olhar de apreciador. Elas, por entre risinhos, mostravam o seu agrado.
Na sua cubata da avenida, tinha um tapete de terra batida, telhado de colmo, uma esteira e pouco mais. Mas sentia-se como num palácio, em comparação com as instalações cimentadas de que dispunha nas traseiras das vivendas dos brancos. Um dia...
Assim partilhava Ernesto o pensamento com todos os outros que se tinham visto impedidos de decidir o destino da sua própria terra, por furores colonialistas.
1 comentário:
aquelas árvores são mesmo axim? são um bocado esquisitas.
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