Helena... O seu nome era tão leve quanto os seus passos, de um bailado particular só por ela dançado.
Em casa, o pai viúvo e os dois irmãos mais velhos, de modos rudes como as mãos, habituados a ter como horizonte o chão que lavravam, riam-se dos movimentos baléticos de Helena. Era por isso que já há muito ela tinha trocado o soalho doméstico pelos campos em pousio, que só as gralhas frequentavam. Aí, a sua dança alargava-se, dando mais impulso à alma.
Naquelas tardes dançadas, Helena era feliz. Mal sabia ela que, ao longe, uns olhos aplaudiam em segredo os seus desenhos gestuais no vento.
Em casa, o pai viúvo e os dois irmãos mais velhos, de modos rudes como as mãos, habituados a ter como horizonte o chão que lavravam, riam-se dos movimentos baléticos de Helena. Era por isso que já há muito ela tinha trocado o soalho doméstico pelos campos em pousio, que só as gralhas frequentavam. Aí, a sua dança alargava-se, dando mais impulso à alma.
Naquelas tardes dançadas, Helena era feliz. Mal sabia ela que, ao longe, uns olhos aplaudiam em segredo os seus desenhos gestuais no vento.
(continua)
4 comentários:
és linda
... porque os teus olhos aceitam ver-me assim. :)
Simplesmente Magnífico.
Tens um fluir espetacular!
Parabéns!
Opus
tens aqui fotografias muito, muito boas. tb gosto muito dos teus textos. em suma, um bom blog.
Enviar um comentário