Amo-te. Não me importa a inconveniência do sentimento, amo-te.
És capaz de achar divertido. Ou arrepiante. Ou despropositado. Ou mesmo ridículo. Talvez olhes para o lado, tentando imaterializar as palavras por força da ausência do teu olhar. Talvez dês uma gorgeta ao rapaz do café. Ou então talvez assobies a caminho do emprego.
Seja como fôr, levarás o meu sentimento. Foi por isso que ontém, enquanto estavas na fotocopiadora, meti o papel no bolso do teu casaco, para que no dia seguinte, ao resguardares as mãos do frio da manhã, encontrásses lá a minha boca, na minha melhor caligrafia, dizendo em letra pequena: amo-te.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
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