Para ti? Uma mesa de madeira tosca com memórias no tampo de todas as acções, o cortar do pão, o picar da carne. Na lareira, um tacho de vegetais grosseiramente cortados, numa sopa espessa. Seguramente, nacos de carne.
À noite, as chamas eloquentes do fogo e o vértice de um cigarro, para onde convergiriam todos os pensamentos. Na cama, lencóis sem rodeios e abafos quentes. Uma janela virada para a humidade nas folhas de couve e os odores matinais da azáfama da capoeira.
Um frio acérrimo, botas sem pudor das bostas, um bagaço ao balcão do café, entre os homens.
O rosto marcado por auroras de labuta e um lar de rude franqueza. Mas, por entre as hortênsias, uma rosa.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
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