O senhor Plácido Dias todas as manhãs despertava às sete e trinta e cinco.
Levantava-se da cama, enfiava o roupão e os chinelos e metia-se na casa de banho, onde tratava das necessidades fisiológicas mais urgentes, tomava banho e se barbeava.
Depois de vestir-se e fazer a cama, ia à rua comprar o jornal e o pão.
Voltava para casa e preparava uma chávena de café com leite, uma sandes de fiambre e um sumo de laranja, o seu pequeno-almoço de todos os dias. Enquanto comia, percorria o jornal de uma ponta à outra.
Findas a leitura e a refeição, dobrava o jornal, lavava a pouca loiça que tinha sujado e ia até ao quarto.
Uma vez no quarto, descalçava-se, despia-se, arrumava a roupa, punha o pijama e, depois de lavar os dentes e pôr o despertador nas sete e trinta e cinco, deitava-se e dormia.
Levava já sessenta anos desta vida regrada.
sábado, 7 de março de 2009
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2 comentários:
ha muito tempo que nao visitava a blogosfera, foi bom ver que ainda escreve.
Abraço
Obrigada! :)
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